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sexta-feira, 1 de abril de 2011

DE QUEM FOI A CULPA?

Não me atrevo sequer a repetir o que foi dito e redito no que diz respeito às culpas da actual situação económica e financeira de Portugal, porque isso seria fazer com que parassem de ler o essencial desta pequena mensagem (pensamento).
A culpa só pode ser de quem toma decisões.
Nas empresas há muito que aprendemos que a culpa, em última instância, é do "chefe" porque não soube, não quis saber ou fez que não sabia.
Em economia e política é a mesma coisa.
A actual situação em Portugal e no mundo foi antecipadamente prevista por muitos especialistas.
Avisos existiram em barda, nos meios de comunicação e com toda a certeza nas reuniões privadas com os decisores.
O menos informados dos cidadãos sabiam bem que quem gasta mais do que produz não consegue viver nessa situação por muito tempo. Mas fizeram vista grossa e preferiram acreditar nos contos de fadas.
Contudo, todos nós conhecemos quem viva da esperteza e astúcia para enganar os incautos e com isso ter um bom nível de vida à custa dos esquemas menos honestos que vão utilizando para usurparem o que os outros produzem. Normalmente este tipo de pessoas são conhecidos por "vigaristas".
Destes tenho eu encontrado alguns no mundo dos negócios (infelizmente muito mais do que eu gostaria de encontrar).
Contudo os tempos estão a mudar. Os mais incautos, por ventura até "mais honestos" estão a aprender que a dita "honestidade" não trás nenhum bem ao mundo nem a eles próprios.
Esta descoberta, por mais ingénua que pareça, vai fazer com que muita gente agora pense: "quem criou o problema que o resolva".
Quantos de nós é que ainda acreditam "estupidamente" que isto tem solução?
Eu tenho muitas dúvidas (para não dizer certeza).
Por isso, a melhor solução é deixar o problema a quem o criou!
(isto é que seria uma verdadeira proeza, que o povo Português "estupidamente" fosse capaz de o fazer, ainda mais uma vez, antes da morte definitiva do próprio país).

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